Descrição

95 Anos de História Caves São João
Vinificação
95 Anos de História Caves São João, vinho elaborado de forma ancestral, sem adição de produtos enológicos, à exceção de dióxido de enxofre, foi criado a partir das melhores uvas da casta Arinto, da Quinta do Poço do Lobo, que foram colhidas manualmente em 23 de Setembro de 2014, desengaçadas e esmagadas, tendo seguidamente macerado durante 48 horas. Após a prensagem das massas vínicas, o mosto foi clarificado e fermentou em barricas de carvalho francês. Concluída a fermentação alcoólica efectuou-se battonage durante 4 meses. O estágio sobre borras, em barrica, prolongou-se por 8 meses. Foi engarrafado diretamente das barricas em Julho de 2015, sem qualquer clarificação, como outrora era hábito.

Cor
Amarela citrina.

Aroma
Muito complexo, com evidentes notas minerais (pederneira), pólvora, fósforo, vegetal seco, citrinos e de flores secas. As notas de madeira estão perfeitamente integradas.

Sabor
Possui grande frescura gustativa, é elegante e bastante persistente, caraterísticas que lhe conferem excelente aptidão gastronómica e para envelhecer.

Potencial de envelhecimento
No mínimo 10 Anos

Caves de São João
Fundadas em 1920 pelos irmãos José, Manuel e Albano Costa, as Caves São João são uma empresa familiar que, a princípio, se dedicava à comercialização de vinhos finos do Douro e licores. É hoje a empresa familiar mais antiga ainda em actividade no concelho de Anadia.

Nos anos 30, com a interdição da elaboração dos vinhos do Porto fora de Vila Nova de Gaia, a Empresa começa a comercializar vinhos de mesa da Bairrada. Nessa altura, inicia também a produção de espumantes naturais, pelo método “champanhês”, sendo de destacar, nesta fase, o importante papel do enólogo francês Gaston Mennesson.

Dá início à exportação de vinhos para o mercado brasileiro e, pouco tempo depois, para as colónias portuguesas em África. No final da década de 50 nasce uma das mais célebres marcas de vinhos da região da Bairrada – o “Frei João” – e, um pouco mais tarde, uma marca da região demarcada do Dão, o “Porta dos Cavaleiros”.