Descrição
Frei João Clássico Tinto 2015 Caves São João
Vinificação
Frei João Clássico Tinto 2015 Caves São João teve origem num talhão de vinha da casta Baga, sujeito a práticas culturais muito criteriosas e rigorosas, atendendo-se à sensibilidade dessa casta. As uvas foram vindimadas manualmente e cuidadosamente vinificadas com maceração completa, em lagar com pisador pneumático. Após a fermentação maloláctica o vinho estagiou durante 18 meses em pipas de carvalho francês de 500 litros, e seguidamente 12 meses em cuba de cimento, beneficiando da inércia térmica desta e como sempre foi tradição na nossa casa, para garantir a estabilidade natural do vinho. Foi engarrafado, sem ser sujeito a qualquer tratamento clarificante ou estabilizante, em Julho 2018, tendo-se seguidamente amadurecido em garrafa durante 3 anos.
Aroma
Muito fino e elegante, com notas de resinas, caruma, frutos negros, figo seco, feno e especiarias, típicas da casta, complexadas por nuances de madeira.
Sabor
No sabor destaca-se a frescura, estrutura e persistência olfato-gustativa. Na boca percecionam-se as mesmas sensações aromáticas da olfação nasal direta. Taninos presentes, mas domados. Muita aptidão para envelhecimento em garrafa.
Cor
Rubi
Caves de São João
Fundadas em 1920 pelos irmãos José, Manuel e Albano Costa, as Caves São João são uma empresa familiar que, a princípio, se dedicava à comercialização de vinhos finos do Douro e licores. É hoje a empresa familiar mais antiga ainda em actividade no concelho de Anadia.
Nos anos 30, com a interdição da elaboração dos vinhos do Porto fora de Vila Nova de Gaia, a Empresa começa a comercializar vinhos de mesa da Bairrada. Nessa altura, inicia também a produção de espumantes naturais, pelo método “champanhês”, sendo de destacar, nesta fase, o importante papel do enólogo francês Gaston Mennesson.
Dá início à exportação de vinhos para o mercado brasileiro e, pouco tempo depois, para as colónias portuguesas em África. No final da década de 50 nasce uma das mais célebres marcas de vinhos da região da Bairrada – o “Frei João” – e, um pouco mais tarde, uma marca da região demarcada do Dão, o “Porta dos Cavaleiros”.
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